Querendo o homem que ali estava,
eu era a fêmea
a ronronar,
a gemer,
a pedir em sussurros
alento para o meu prazer.
Roupas a deslizar.
À flor da pele
os sentidos
eriçavam os pêlos.
O cedo,
a seda
e a sede
confundiam-se
na dialética louca das palavras.
O cedo perdeu-se na exatidão do tempo,
era chegada a hora
de suplantar os instintos
na orgia feérica sobre a seda
para saciar a sede
numa posse perfeita.
By Vânia Moraes
3 comentários:
Não há verso mais triste
Que essa sede pesada.
Não é de chuva a água:
È um tanto de mágoa
Em lágrima transformada.
A mágoa que escorre,
Dos olhos gerada...
Tácito
Perfeito essa posse, parabéns!
Que palavras mais deliciosas..
Essa sede que devora!
ADOREI!
Beijos
Adorei essa poesia
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