Suprema felicidade é repousar nos teus braços,
Deitar-me no cansaço,
Que o langor do teu corpo me faz.
É saciar lábios sequiosos,
Na delícia dos beijos que a tua boca me trás.
Suprema felicidade é permitir que os corpos,
se enlacem com fúria na ânsia do desejo
que explode em espasmos sucessivos de prazer
que escravizam,
que nos fazem servos
de mãos que castigam quando acariciam...
Suprema felicidade é ser um corcel arisco e fogoso
em cavalgada magistral
rumo aos píncaros do gozo alucinado
troteando sobre o macho tarado.
Suprema felicidade é ser poema de carne que encanta,
que me torna um pouco santa por tudo que fiz,
afagos, beijos, carícias, atos insanos
que me faz também meretriz.
Vânia Moraes